O deputado Ricardo Barros (PP-PR) protocolou ontem na Câmara o pedido de criação de uma CPI para investigar “a influência das da divulgação de pesquisas nos resultados das eleições” e a independência dos institutos. O requerimento tem 183 assinaturas, 12 a mais que o número mínimo exigido.
Segundo Barros, as últimas disputas revelaram divergências entre as sondagens e o resultado apurado nas urnas. Ele diz que, “de forma gritante”, isso alterou a qualidade do processo eleitoral.
Mas a CPI não deve ser criada facilmente. De acordo com o regimento da Câmara, só podem funcionar cinco comissões de inquérito ao mesmo tempo. Atualmente, só a CPI dos Grampos está ativa, mas há oito requerimentos pendindo CPIs à espera de autorização do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Para “furar a fila” e conseguir criar uma comissão, seria necessário um projeto de resolução apoiado por 171 deputados. Nesse caso, quem decidiria a instalação da CPI não seria o presidente, mas o plenário da Câmara, depois de ouvidas as comissões permanentes da Casa.
Vamos aguardar.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
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