Quando estourou a crise financeira nos Estados Unidos, o presidente Lula ao ser questionado sobre os efeitos no Brasil, mandou a imprensa perguntar ao presidente Bush. Isso não era problema para o Brasil.
Dias depois, Lula certamente avisado que as coisas não eram tão simples assim, afirmou que os efeitos no Brasil poderiam no máximo causar uma “marolinha” ou nas palavras na ministra Dilma Rousseff, “um simples resfriado”.
Bem, nos Estados Unidos a crise fez com que o desemprego já seja o maior dos últimos 14 anos. Isso é lá.
Aqui as montadoras de automóveis já estão dando férias coletivas, grandes empresas como a Vale e a Sadia tiveram prejuízos milionários, muitas empresas já cancelaram investimentos para o próximo ano, outras já estão fazendo cortes nos orçamentos.
É bom lembrar que estamos em época tradicional de aquecimento da economia por conta da proximidade do Natal e da expectativa de aumento de vendas. Por isso muitas empresas estão fazendo contratações temporárias.
O problema vai ser quando janeiro chegar. Alguns economistas afirmam que março, será o mês em que o Brasil vai sentir na pele o tamanho real.
Está na hora do governo esquecer os discursos otimistas e fazer o que precisa ser feito. Ou então poderemos ter uma triste surpresa no primeiro semestre do próximo ano e descobrir que a marolinha virou uma tsunami.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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