Quatro institutos (IBOPE, DATAFOLHA, GPP, IBPS) divulgaram pesquisa esta semana na cidade do Rio de Janeiro.
Numa pesquisa Gabeira tem pequena vantagem (GPP), nas outras três dá empate técnico.
O certo é que a eleição no Rio vai ser definida em cima a hora e nas ruas. A menos que Gabeira ou Paes tenham alguma carta na manga, não vai ser o debate, nem os últimos programas eleitorais no rádio e na TV (hoje e amanhã), que vão decidir a eleição.
Basta analisar as pesquisas.
O último debate na TV (domingo passado) foi assistido (no todo ou em parte) por apenas 19% dos eleitores. Apenas 1% disse que mudou o voto e outros 2% ficaram indecisos por conta do debate. Quanto aos programas eleitorais só 10% assistem na íntegra.
Vale lembrar que o debate de amanhã será em um horário de audiência menor.
Os jornais mostram hoje que os dois candidatos estão investindo nos segmentos onde o adversário é mais forte. Gabeira está privilegiando a zona oeste, sempre ao lado da vereadora Lucinha, que foi a mais votada na eleição de 5 de outubro. Já Eduardo Paes está intensificando a campanha junto a jovens na zona sul.
Com relação aos apoios do 2º turno, há algumas curiosidades. Jandira se aliou a Paes, mas os seus eleitores não a seguiram fielmente. Se dividiram, 42% para Paes e outros 42% para Gabeira.
Já entre os eleitores que votaram em Crivella no 1º turno, é onde há o maior número de indecisos (26%). Para Paes foram 45% e para Gabeira, surpreendentemente migraram 23%.
Dos eleitores de Solange Amaral 66% foram para Gabeira e 33% para Eduardo Paes. Já entre quem votou em Molon, a divisão ficou em 50% para Paes e 31% para Gabeira.
Isso mostra que a transferência de votos no 2º turno não é pura e simples. Vários componentes interferem nesse movimento migratório.
Gabeira tem a seu favor no trabalho de rua o apoio dos candidatos mais votados a vereador na cidade. Entre os 5 mais votados, Lucinha, Stepan Nercessian e Sirkis estão com Gabeira. Rosa Fernandes não está fazendo campanha maciça para nenhum dos dois e Clarissa Garotinho não se envolveu no 2º turno. Está em Campos participando da campanha de Rosinha.
O trabalho da militância, das lideranças comunitárias, dos políticos que têm áreas de influência e a boca-de-urna é que vão decidir quem vai ser o próximo prefeito do Rio.
Hoje, faltando 3 dias para eleição, qualquer prognóstico está dentro da margem de erro.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
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