O risco de fraude na eleição do Rio

Ainda no 1º turno, me antecipei à denúncia que surgiu esta semana na imprensa, de que uma testemunha teria relatado a policiais um esquema para fraudar a eleição na cidade.
Moradores de áreas dominadas por milícias, já relatavam ter ouvido conversas de que se tentaria a mesma fraude, que agora alguém denunciou à polícia.
O método seria o seguinte: em seções eleitorais onde os mesários estiverem de acordo e não houver fiscalização, no final da tarde, se checa a lista de eleitores ausentes.
Sabendo quantas pessoas não votaram, o presidente da mesa liberaria os votos e seriam digitados para um candidato.
Pode ou não ser verdade.
Felizmente, o presidente do TRE, desembargador Alberto Motta Moraes, numa atitude digna de aplausos, anunciou que um programa de computador fará o cruzamento dos votos das seções com o dos eleitores que justificarem o não comparecimento.
Isso é importante para não ficar nenhuma dúvida e para inibir a ação de possíveis fraudadores.