Roberto Kugler - Trecho do livro "EL Caudillo Leonel Brizola", página 490, relatando o sentimento de Brizola no fim de 2003, depois do rompimento com o Governo Lula: "[...] Embora esvaziado politicamente e desprestigiado por Lula, Brizola mantinha, com sua força moral e seu poder de determinação, o controle do partido.
Irritado com setores pedetistas, que insistiam em acumpliciar-se com o Governo, Brizola, às vezes, abandonava seu pragmatismo usual para lamentar: "Vou e volto do campo e vejo que os animais são os mesmos. Já os homens..."
Num desses momentos em que as traições castigavam o PDT, Brizola desabafou com Neiva Moreira, então líder da bancada na Câmara: "Qualquer dia desses, eu fecho esse partido e vou fundar um Movimento Nacional de Libertação...
Os políticos nunca vão criar vergonha! [...]".
Como sempre visionário... Apenas 6 meses antes de sua morte, já enxergava o rumo que o PDT poderia tomar.
E que só não tomava ainda, naquela época, por causa do pulso firme e da FORÇA MORAL de Brizola.
Não há passagem mais marcante para explicar o PDT pós-2004.
O texto acima foi transcrito da Rede PDT.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Pô Lobo!!! Podia me dar o crédito... rsrsrs Fui eu que escrevi isso na comunidade "Brizola Sempre". Tinha acabado de ler o livro e, desapontado com os rumos do PDT (como vc sabe), coloquei este trecho na comunidade. Com todas estas palavras, inclusive o comentário... Transcrição " ipsis literis".
Mas é bom saber que o meu pensamento está se espalhando pela rede... O mais importante é a mensagem.
Parabéns pelo blog.
Abraço.
Postar um comentário