A Polícia Federal e o Ministério Público Estadual vão investigar a prestação das contas do Fundo Municipal de saúde de Maricá, em 2008. Segundo denúncias da Comissão de Combate à Corrupção e ao Desperdício, criada pela atual administração do município, existe um déficit orçamentário superior a R$ 11 milhões deixado pelos ex-secretários Sandro Ronqueti e Analice Paula Rangel Ferreira. Os responsáveis pela saúde na gestão passada e o ex-prefeito, Ricardo Queiroz, poderão responder por improbidade administrativa.
"Quando se realiza a transição de um governo para o outro, deve-se entregar as contas zeradas. Deixar contas pendentes é crime, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Estamos empenhados nas investigações e queremos que eles devolvam o valor aos cofres públicos", declarou o presidente da Comissão, advogado Antônio Vieira.
A Câmara de Maricá criou uma comissão de cinco vereadores para apurar o caso. O vereador Fabiano Horta (PT) vai comandar o grupo composto por Caiu Motorista (PSC), Paulo Maurício do (PDT), Helter Ferreira (PT) e Aldair da Linda (PPS). O presidente do Legislativo, Luciano Rangel, disse que também pretende apoiar a Comissão para garantir a agilidade dos trabalhos. Ele adiantou que os citados serão chamados, em breve, para prestar esclarecimentos.
"Além dos ex-secretários da pasta e do ex-prefeito, Ricardo Queiroz, vamos ouvir o antigo secretário do Fundo Municipal de Saúde, José Vicente Machado, que, de acordo com as denúncias, articulou a aprovação de contas. Se o grupo achar necessário, abriremos uma CPI para investigar a fundo as contas daquele ano", disse.
Fonte: O São Gonçalo
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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