A seção do Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ) abriu procedimento para apurar a atuação da primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo Cabral, e de seu escritório de advocacia. O caso que motivou o início da investigação foi o contrato assinado entre o Coelho, Ancelmo e Dourado Advogados e a concessionária do Metrô fluminense no início de 2008.
A mulher do governador Sérgio Cabral (PMDB) e o sócio dela, Sérgio Coelho, assumiram a defesa da empresa em ação coletiva de consumo proposta pelo Ministério Público do Rio, conforme revelou o Estado no domingo.
O presidente do Tribunal de Ética da OAB/RJ, João Baptista Lousada Câmara, explicou que solicitou cópia do contrato ao escritório da primeira-dama. Apesar de ainda não ter sequer analisado o documento, o advogado já afirmou que acredita não haver impedimento para a atuação de Adriana em favor do Metrô. Ele disse que não poderia dar outras informações "por se tratar de um procedimento que corre em sigilo de justiça".
Lousada Câmara se recusou a avaliar se o fato da primeira-dama e de seu escritório representarem também um dos principais fornecedores terceirizados do Estado, o grupo Facility, e oferecerem serviços como "assessoria da obtenção de incentivos fiscais" são passíveis de apuração. O presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, disse só se manifestará após a avaliação do Tribunal de Ética da entidade.
AE
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
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