Em reunião realizada na tarde de ontem (01/12), no Senado, para tratar da crise política que atinge o governo do Distrito Federal, a Executiva Nacional do Democratas, decidiu pela abertura de processo disciplinar contra o governador José Roberto Arruda, membro do DEM, que terá oito dias de prazo para se defender. A decisão do partido sairá em dez dias, após mais dois dias para elaboração do relatório.
Arruda é suspeito de participar de um esquema de corrupção que envolveria a distribuição de dinheiro para políticos da base do governo na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Após a reunião da Executiva os senadores José Agripino (RN), líder do partido no Senado, e Demóstenes Torres (GO), e o deputado Ronaldo Caiado (GO) divulgaram nota em que manifestaram sua posição favorável à expulsão imediata de Arruda. José Agripino lamentou que não tenha havido consenso no partido para a pronta exclusão de Arruda. Ele ressaltou, porém, que a possibilidade de desfiliação é muito concreta.
- Nós três [Demóstenes, Agripino, Caiado] ficamos sós. Paciência. Ganhou a maioria que se manifestou. Entre nós, que queríamos a expulsão hoje, e os que querem no dia 10, há uma distância de 9 dias. É preciso que haja compreensão de todos para que o partido sobreviva às dificuldades que está vivendo - disse.
O presidente dos Democratas, deputado Rodrigo Maia (RJ), lamentou a crise política enfrentada pelo partido, mas ressaltou que o episódio não irá abalar a postura crítica de seus membros.
- O Democratas vai criticar como sempre criticou. E mais: depois do dia 10, o partido vai ter toda condição de mostrar à sociedade brasileira que é diferente dos outros. O nosso partido toma decisões - disse.
Agência Senado
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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