O empresário Alcyr Collaço, gravado colocando maços de dinheiro na cueca, virou personagem de outra polêmica. Em mais um vídeo gravado por Durval Barbosa, o secretário de Relações Institucionais do governo José Roberto Arruda (DEM) que detonou o esquema do "mensalão do DEM" no Distrito Federal, Collaço aparece contabilizando uma suposta propina paga ao PMDB. Ontem, Michel Temer (SP), presidente nacional do partido e da Câmara dos Deputados, e os deputados Eduardo Cunha (RJ), Henrique Eduardo Alves (RN) e Tadeu Filippelli, que preside o partido no DF, divulgaram notas negando a propina e anunciando que vão processar o empresário.
Na gravação, Barbosa afirma que Arruda "dava 1 milhão por mês para Filippelli". Collaço diz que investigou o assunto e dá a versão dele: "É 800 pau (sic). Quinhentos pro Filippelli, 100 para o Michel, 100 para Eduardo, 100 para Henrique Alves." Temer considerou "uma vilania sem tamanho" a citação de seu nome no vídeo. Henrique Alves, líder do partido na Câmara, disse que as citações eram "incabíveis e despropositadas'.
Eduardo Cunha chamou Barbosa e Collaço de "meliantes". Filippelli afirmou que se tratava de um jogo para envolver o nome dele na Operação Caixa de Pandora. Sem citar Joaquim Roriz (PSC), Filippeli levantou a suspeita de que o ex-governador esteja se vingando por ter perdido o comando do PMDB.
AE
sábado, 5 de dezembro de 2009
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