Em entrevista a Paulo Henrique Amorim, por telefone, o deputado federal Brizola Neto, do PDT do Rio, contou que o avô, Leonel Brizola, jamais confiou nas urnas eletrônicas brasileiras.
Como foi vítima de uma fraude em 1982, quando se elegeu governador do Rio depois de desmascarar a Justiça Eleitoral, o SNI, a Polícia Federal e as Organizações (?) Globo, que tentaram manipular a totalização dos votos no computador (*), Brizola se tornou o primeiro homem público brasileiro a denunciar a urna eletrônica: aquilo é um convite a uma série infinita de fraudes, conta Brizola Neto.
A questão central de Brizola era que a urna eletrônica sem a impressão simultânea do voto não garantia a segurança e, portanto, não dava certeza de que o voto do eleitor seria respeitado.
Ontem, o presidente Lula manteve a impressão simultânea prevista no projeto original do Congresso para a eleição de 2014.
Brizola Neto não consegue entender por que homens públicos como o Ministro da Defesa Nelson Jobim defendem com unhas e dentes a urna sem papelzinho.
Por que será ?
(*) O livro “Plim-Plim – a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral”, de Paulo Henrique Amorim, pela editora Conrad, trata dessa tentativa de fraude.
(**) Jobim é aquele da babá eletrônica que ajudou o Gilmar Dantas (***) a defenestrar o inclito delegado Paulo Lacerda.
Fonte: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=19292
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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