Eleições no PT

Amanhã, aproximadamente 30 mil petistas do Rio deverão ir às urnas definir os nomes dos próximos presidentes dos diretórios municipal, estadual e nacional do partido.

O resultado vai influenciar diretamente  se o PT terá candidatura própria ao governo do estado ou se partirá para a aliança com o PMDB do governador Sérgio Cabral já no primeiro turno.

O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT) diz que as eleições no PT serão um balizador para os rumos do partido no ano que vem, embora saiba que a convenção nacional do partido — prevista para fevereiro — pela primeira vez será realizada antes das prévias regionais, o que pode fazer com que os diretórios estaduais sejam orientados a seguir diretrizes estabelecidas pelo PT nacional.

Lindberg tem três candidatos: Lourival Casula, Bismarck Alcântara e o presidente da Câmara de Mesquita, André Taffarel. Os três se declaram pró-candidatura própria. O deputado federal Luís Sérgio, que conta com apoio de oito dos dez prefeitos petistas, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e a maioria dos deputados estaduais, diz que Lindberg tem o direito de ser candidato.

Lourival Casula, atual vice-presidente estadual do PT, tem como aliados o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, e o deputado federal Carlos Santana. Já Bismarck, ex-chefe de gabinete de Luís Sérgio, tem o apoio do prefeito de Maricá, Washington Quaquá, e do ex-deputado federal Vladimir Palmeira.

Para direção nacional são 6 candidatos

Com relação ao diretório nacional, seis candidatos disputam o direito à sucessão do atual presidente, Ricardo Berzoini: Markus Sokol, Iriny Lopes, José Eduardo Cardozo, Geraldo Magela, José Eduardo Dutra e Serge Goulart.

O militante petista ainda escolherá o presidente do diretório municipal, a zonal (para o município do Rio), além de eleger os representantes das chapas que comporão a diretoria. “Ao todo, o eleitor vota oito vezes. E nove, se for votar no município do Rio”, diz o atual presidente estadual, Alberto Cantalice.