quarta-feira, 31 de março de 2010

Crivella é apontado favorito em pesquisa do DIAP para reeleição ao senado

Estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) divulgado ontem (30/03) aponta os favoritos. O levantamento analisa a disputa para o Senado em todos os estados do país e foi publicado na terça-feira (23) pelo jornal Valor Econômico. De acordo com o diretor do instituto, Antonio Augusto de Queiroz, das 54 vagas do Senado em jogo este ano, 14 ou 15 serão de senadores que conseguirão a reeleição.

De acordo com o estudo do Diap, estão entre os favoritos para a reeleição, conquistando a primeira vaga nos seus estados, os senadores Paulo Paim (PT-RS), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Delcídio Amaral (PT-MS), Renan Calheiros (PMDB-AL), Edison Lobão (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Cristovam Buarque (PDT-DF). O balanço mostra que outros senadores com mandato podem enfrentar problemas para a reeleição, como os líderes do PSDB, Arthur Virgílio, e DEM, José Agripino.

Com a renovação de dois terços do Senado em 2010 – este ano, cada estado elegerá dois senadores – a previsão do instituto é de inversão do balanço de poder, pelo qual a atual oposição – PSDB e DEM – perderia cadeiras a partir de 2011, enquanto PMDB e PT cresceriam. O instituto prevê que, em caso de vitória, Dilma teria maioria mais confortável, enquanto Serra enfrentaria um Senado de oposição, como ocorreu com Lula no seu primeiro governo.

Além dos atuais senadores com reeleição garantida, o Diap também aponta caras novas que devem chegar ao Senado. É o caso do atual governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) e da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT). Também são favoritos do instituto os atuais governadores do Mato Grosso, Blairo Maggi (do PR), conhecido como o maior produtor de soja do mundo e agora também militante ecológico, do Rio Grande do Norte, Vilma de Faria (PSB), do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB), e do ex-governador do Acre, Jorge Viana (PT).

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