O arrefecimento das esperanças dos investidores acerca de uma rápida recuperação da economia mundial voltou a colocar pressão nas bolsas de valores nos últimos dias. As perspectivas de fraca demanda por energia e materiais básicos, por conta do prolongamento da recessão, provocaram recuo dos preços das principais commodities.
O mau humor internacional acabou afetando o fluxo de recursos na Bovespa. Após ter apresentado saldo negativo de mais de R$ 1 bilhão em junho, a Bovespa prosseguiu com saída líquida de capital estrangeiro nos primeiros dias de julho.
Interessante notar que na contramão dos indicadores econômicos externos, o Brasil está dando cada vez mais mostras que poderá sair mais cedo da crise: vide as vendas recordes de veículos no mercado interno em junho e o crescimento do nível de emprego na construção civil.
Prosseguimos com uma carteira de ações conservadora, restringindo a aderência ao índice e buscando barganhasdentre empresas de segunda linha mais focadas no mercado interno. Na estratégia para o período de 8 a 15 de julho, elevamos os pesos de Iguatemi (IGTA3) e de Saraiva (SLED4) de 5% para 10% cada. Estas duas empresas são
exemplos de negócios que estão passando ao largo da crise.
No sentido oposto, retiramos da carteira Oi (TNLP4) e Providência (PRVI3) pela ausência de triggers de alta no curto prazo. Por fim, incluímos Tegma (TGMA3) com participação de 5%, com base nos múltiplos excessivamente descontados da Companhia e nas perspectivas favoráveis de resultado a partir do bom desempenho de vendas de veículos no mercado interno.
Bons Negócios
Helder Martins(Operador de Mesa)
Gradual Investimentos
Este Blog lembra que mercado financeiro é para quem entende.
Esta análise é meramente informativa.
Não nos responsabilizamos por perdas financeiras.
Procure um especialista e ...
...BOA SORTE !!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário