terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mesquita Junior defende candidatura própria do PMDB à Presidência

O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), em discurso na sexta-feira (9), cobrou de seu partido que "deixe o papel de coadjuvante" e lance candidatura própria nas eleições de 2010. Ele mencionou pesquisa divulgada pela presidente interina da legenda, deputada Iris de Araújo, indicando que mais de 53% dos filiados desejam ver um candidato peemedebista concorrendo à Presidência da República ano que vem.



Mesquita rememorou o pacto pela governabilidade firmado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas questionou se a legenda não está "indo contra o desejo de seus filiados" ao aceitar um papel secundário na cena política brasileira. Ele perguntou ainda por que a interlocução do PMDB só ocorre com um determinado grupo político do país.
- Por que não nos reunimos com todos os candidatos e conversamos, programaticamente, se queremos um papel secundário? Por que temos, necessariamente, de nos vincular a um único grupo político, a uma única candidata? Por que essa obsessão? - questionou.

Mesquita lembrou que seu partido tem o maior número de deputados esenadores e, ao contrário do que alguns pensam, possui, sim, habilidade para o Executivo, afinal, também tem a maior bancada de governadores e prefeitos. Ele mencionou ainda que partidos com menos representantes, como o PV da senadora Marina Silva (AC), já lançaram pré-candidatos.

Em aparte, Pedro Simon (PMDB-RS) revelou que no Rio Grande do Sul, os diretórios se reuniram para debater um programa partidário para a presidência da República e discutir a candidatura própria para apresentar à convenção nacional. E, por unanimidade, "milhares a zero", a tese da candidatura própria saiu vencedora. Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) também defendeu a candidatura própria.

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