quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PDT poderá ter candidatura própria para presidente

As possíveis candidaturas da senadora Marina Silva (PV-AC) e do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) às eleições presidenciais em 2010 reacenderam a vontade de uma candidatura própria no PDT. Apesar de haver resistências à proposta entre políticos da própria legenda, a indicação de um nome para a disputa ao Palácio do Planalto vem ganhando cada vez mais força.

Para o presidente do partido, deputado federal Vieira da Cunha (RS), o PDT deve, preferencialmente, optar por uma candidatura própria, ainda que sem apoio de outras legendas, como ocorreu em 2006. “Isso nunca foi descartado. É uma tradição do PDT e que é viável.” Cunha ressalta, entretanto, a importância de alianças como forma de tornar o nome de escolha do partido mais competitivo. Os acordos ampliam o tempo de propaganda no rádio e na televisão, fundamental para difundir a plataforma do candidato. “Sozinhos, temos menos de dois minutos, o que torna uma candidatura fragilizada e eleitoralmente inviável”, afirma Cunha.

Tese
O senador Cristovam Buarque (DF), candidato do partido em 2006 e nome cotado para as eleições presidenciais, defende tese semelhante. A divulgação nacional da legenda e a defesa de um projeto nacional com base na educação justificam uma candidatura própria, avalia o parlamentar. “Eu tenho um projeto de lei que obriga todo partido a lançar candidato a presidente. Essa é uma maneira de acabar com partidos de aluguel. Um partido que não é capaz de lançar candidato é só um clube eleitoral”, critica. Cristovam cita ainda o nome do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, como nome forte do partido para as eleições presidenciais.

"A candidatura para presidente nunca foi descartada. É uma tradição do PDT e que é viável”
Vieira da Cunha, presidente do PDT



Fonte: Correio Braziliense

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