O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Jorge Picciani (PMDB), recebeu ontem os representantes da Federação das Cooperativas de Transporte Alternativo do Estado do Rio (Fecotral).
Durante a reunião, a categoria queixou-se do trabalho realizado pelo Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro) e pediram a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades no órgão. Picciani destacou que é dever do Parlamento Fluminense investigar qualquer tipo de desvio e sugeriu que o assunto fosse encaminhado, com sustentação de dados, para a Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Alerj. “A Casa está atenta a todas as categorias e aberta para receber todos os trabalhadores. Acredito que este assunto, que já vem sendo tratado pela Comissão de Trabalho, pode ganhar força quando a representação trouxer documentos para que as denúncias possam ser sistematizadas”, afirmou o parlamentar. Picciani destacou ainda que a comissão realizará uma audiência, com a presença do Detro, e que diversos encaminhamentos poderão ser dados. “De acordo com a necessidade, poderemos ter uma comissão especial e até mesmo uma vistoria”, afirmou o presidente da Alerj.
Presidente da Fecotral, Vinícius Mesquita afirmou que há uma indústria de multas e disse que existem veículos, que jamais foram parados, que possuem cerca de R$ 48 mil em multas. Outra queixa apresentada foi relativa ao edital de licitação elaborado pelo Detro, que até o dia 31 de julho selecionaria operadores de vans de transporte de passageiros na região metropolitana do Rio. De acordo com Mesquita, as 1.805 vans
existentes hoje seriam reduzidas para 691, deixando cerca de 210 mil passageiros por dia sem assento no transporte alternativo.
O presidente da Comissão de Trabalho, deputado Paulo Ramos (PDT), disse que irá reunir os documentos junto com os representantes da Fecotral para montar um dossiê para organizar as denúncias. “Precisamos registrar o massacre sofrido pela categoria e lutar para preservar os empregos gerados pelo transporte alternativo”, afirmou o parlamentar, que recolheu 24 assinaturas para a abertura de uma CPI.
O líder do governo,deputado Paulo Melo (PMDB), colocou-se à disposição para intermediar o diálogo entre os representantes do Executivo e do Legislativo.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
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2 comentários:
Lobo a materia ficou legal, quanto ao fato das multas isso é pura realidade eu fui multado trés vezes sem aomenos ser parado só fiquei sabendo das multas quando fui ao DETRO pagar a taxa de vistoria mensal, multas essas com o valor de +/- R$ 1.700,00 ( a 1} sempre dobrando o valor a segundo foi R$ 3.400,00 e assim suscessivamente....
Isso mesmo. A população não pode ficar refém de empresários e o presidente deste orgão.Pra que existe este orgão? Sempre andei de van. Se existia van ilegal, é porque não existe policiamento (Dever do estado), se existe milicia , tbm é dever do estado. Agora, mexer com trabalhador, para enriquecer empresário é um absurdo. Absurdo demais. Agora, ando em pé em um coletivo de pessima qualidade, sem contar que quero usar o rio card na van e não posso. O transporte é regulamentado e eu não posso usar o rio card. Muito abuso desse cara do Detro. Este é o capeta do povo.
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