O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Jorge Picciani (PMDB), participou, nesta terça-feira (02/06), de uma reunião entre o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, e os prefeitos das cidades de Comendador Levy Gasparian, Areal e Vassouras, todas na região Centro-Sul fluminense.
Claudio Mannarino, Laerte Kalil de Freitas e Renan Vinícius Santos de Oliveira, respectivamente, apresentaram uma mesma reivindicação: igualdade de condições fiscais para competir com as cidades de Três Rios, Sapucaia e Paraíba do Sul, na mesma região, que, durante o Governo Rosinha Garotinho, tiveram o ICMS reduzido de 19% para 2%. "Eles estão preocupados com as empresas que já estão nestas cidades e pensam em sair e com aquelas que evitam se instalar. Enquanto presidente do Legislativo, minha função é aproximar estes prefeitos do Executivo estadual e buscar uma solução que seja boa para todo o Estado do Rio. Por isso, agendamos esta reunião aqui na Alerj", explicou Picciani.
Os três prefeitos entregaram um estudo econômico para o secretário Bueno, que ficou de estudar uma saída para o problema. O prefeito Mannarino deu o exemplo da empresa de embutidos Cobel, que gera 350 empregos no município de 9 mil habitantes e está pensando em sair da cidade em busca de localidades onde os impostos sejam mais baixos. "Além do risco de saída das empresas que já temos, há aquelas que nem cogitam se instalar em Levy Gasparian", lamentou o chefe do Executivo municipal, antes de citar outro caso. "A Levy Plast já gera 600 empregos na cidade e tem uma parte da empresa que está saindo de Caxias e poderia vir para cá, mas os empresários estão pensando em buscar outro lugar", contou o prefeito. Mannarino disse ainda que o Grupo Mil, que possui, entre seus negócios, supermercados e engarrafamento de água mineral, comprou um galpão de 25 mil m² e pretendia gerar mil empregos na cidade, mas ainda não se decidiu sobre o negócio.
Em Areal, cidade de 12 mil habitantes, o prefeito Laerte Kalil de Freitas está lutando para que o Laboratório Pierre Fabri possa ampliar suas instalações. "Eles estão na cidade há 42 anos e geram 300 empregos. Os executivos querem ampliar a empresa, o que geraria mais 250 empregos e um aumento de arrecadação de R$ 20 milhões para R$ 30 milhões, mas a situação fiscal do município é um empecilho para que isto ocorra", afirmou. O secretário de Desenvolvimento Econômico garantiu que também irá conversar com outros secretários estaduais para saber que ações podem ser tomadas para que as três cidades não sejam prejudicadas. "Precisamos pensar no crescimento econômico do Rio como um todo e, por isso, não podemos admitir que ocorra uma evasão de empresas nessa região", comentou Julio Bueno.
terça-feira, 2 de junho de 2009
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